quinta-feira, 24 de maio de 2012

Doador de Medula Óssea, eu?



Já ouviu falar, acha uma iniciativa legal, admira quem é doador, mas nunca pensou em trazer esta realidade para sua vida. Talvez seja por medo, por insegurança, desinteresse, ou por “não conhecer alguém que precise”.
E realmente. Podemos passar a vida inteira sem conhecer alguém que esteja na fila para receber o transplante. Mas podemos aprender a nos “doar” para o outro também. E de quebra, acabar salvando uma vida.
O transplante de medula óssea é um procedimento médico que tem como objetivo recuperar as funções da medula óssea de uma pessoa doente por meio da infusão de células-tronco hematopoéticas retiradas de um doador saudável.
Você pode se cadastrar como doador se tiver entre 18 e 54 anos completos, sem antecedentes de câncer e deve estar em bom estado de saúde.
Há vários pontos de cadastramento de doadores pelo Brasil, mas no caso de Presidente Prudente, os cadastros de doadores só podem ser feitos no Hemocentro da Santa Casa. Para agilizar o processo, você deve comparecer ao local com o RG e se já tiver o cartão do SUS, o processo será ainda mais rápido.

Entendendo a doação:

As células-tronco

Você sabe o que é? A célula-tronco hematopoética é capaz de dar origem a todas as células maduras do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) e se localiza principalmente na medula óssea.
Essas células podem ser obtidas através dos doadores a partir de três fontes:
Medula óssea: Essa,é a fonte mais temida pelos doadores (e também uma das maiores desculpas para que a pessoa não se torne doadora). É um procedimento cirúrgico sob anestesia, aspirada do osso da bacia. O volume coletado depende do tamanho do doador e do receptor.
Sangue periférico: É uma opção desconhecida por muitos doadores. Funciona da seguinte forma: o doador recebe injeções diárias, por via subcutânea, de um medicamento que aumenta o número de células-tronco e faz com que parte delas saia da medula óssea e vá para o sangue, de onde podem ser coletadas com facilidade e segurança, por meio de um equipamento apropriado.
Este tipo de procedimento tem duração de duas a três horas e não requer anestesia.
Cordão umbilical: o sangue é coletado logo após o parto.


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